características
- Floração tardia
- Hábito intermediário
- Excelente sanidade foliar
- Destacada produção no verão e outono
- Densidade 10 a 12 kg/ha
- Floração 25/10
INIA Aurus foi obtida no INIA La Estanzuela, após quatro ciclos de seleção de materiais franceses e o cultivar INIA Oberón. Estes cruzamentos conferem seu hábito de crescimento intermediário, ciclo mais tardio e maior produção de perfilhos que INIA Oberón, que é de hábito semiereto.
Por sua vez, em comparação com este último, INIA Aurus apresenta maiores rendimentos a partir do segundo ano e especialmente no terceiro ano, e em sua distribuição estacional de forragem, as diferenças produtivas se expressam principalmente no verão e no outono onde alonga a estação de crescimento da primavera até o verão.
INIA Aurus produz mais forragem que INIA Oberón a partir do segundo ano em todas as estações. Comparado com festuca, INIA Aurus oferece maior aporte de forragem no período de verão.
Possui excelente sanidade foliar, muito superior ao resto dos cultivares do mercado, o qual se reflete na maior palatabilidade da folhagem e melhor persistência. É, definitivamente, um cultivar que mostra características muito equilibradas: altos rendimentos, bem distribuídos e excelente sanidade.
Algumas recomendações
Adapta-se a todo tipo de solo, desde arenosos a pesados ainda que sua melhor performance se obtenha em solos de texturas médias e permeáveis. É pouco tolerante a excessos hídricos por isso não se deve utilizar em solos úmidos mal drenados. Tem boa resistência à seca e em verões secos se destaca claramente das outras gramíneas perenes. É menos exigente em fertilidade e umidade que festuca e azevem perene. Requer semeadura superficial (0,5 – 1 cm). Associa-se muito bem com as leguminosas em geral, em particular com alfafa, trevo vermelho, trevo branco e cornichões, admitindo inclusive semeaduras associadas com cereais e outras gramíneas. Isto se deve ao seu hábito de crescimento, que permite um maior espaço entrelinhas para o desenvolvimento de outras espécies. Tolera muito bem o sombreamento, sendo conhecido como Capim dos Pomares. Seu maior rendimento se obtém com pastoreios rotativos não muito intensos, deixando resíduo de 5 cm. Pastoreios contínuos e intensos especialmente no verão reduzem sua persistência. No outono deve-se permitir que a pastagem cresça e reponha reservas. Devem ser evitados os manejos leves que formam touceiras mais fibrosas, especialmente na primavera durante a formação do talo. É mais suscetível que a festuca ao dano por pisoteio.